sábado, 17 de setembro de 2011

Além do que se sente

Estar longe de tudo aquilo que conhece e mais que isso, longe de todas as pessoas que ama, do lugar que conhece como a palma da mão, pode não ser tão ruim como parece não que deixar tudo isso pra trás seja fácil ou que a saudade não esmague o peito às vezes... É só que quando tudo parece errado, fora do lugar, quando tu te deparas com uma realidade nova, quando o desconhecido é tudo que tens pra te assombrar, qualquer coisa... Qualquer coisa mesmo que te faça lembrar os momentos felizes, ou apenas uma palavra de incentivo ou conforto, te faz extremante feliz.
A mera possibilidade do acaso, um rosto conhecido em meio a uma cidade inteira de estranhos, a lua abençoando o céu noturno, simplesmente causam em ti o efeito salvador de um sorriso. Vendo um lado bom no que antes parecia uma visão em três D de um dia ruim, é a prova de que tu cresceste e de alguma forma está te tornou uma pessoa melhor, e mesmo aprendendo a deixar transparecer os sentimentos, tu se tornaste uma pessoa mais forte, porque mesmo que a vontade que tu tenhas seja chorar, tu aprendeste a sorrir. Não que tudo sejam flores, mas sim... Porque não fazer do terreno baldio um canteiro de esperanças, de promessas, de muitas razões pra sorrir...
Nessa vida o que importa não é necessariamente o que se tem ou o que se é, mas sim o que se pode conseguir ou o que pode vir a ser. Não importa o quanto alguém te diga o que é o certo a fazer, que te mostre o meio mais fácil, é preciso que tu mesmo corra teus próprios riscos, que tu mesmo se ponha a prova, que descubra tua própria maneira de viver, a final, cada um vive por si mesmo e só tu sabes o que é preciso para ser feliz. 

domingo, 11 de setembro de 2011

Do outro lado da rua...


Pequenas mudanças podem representar grandes transformações, essa é uma verdade universal capaz de motivar qualquer pessoa, nunca fui uma amante de psicologia barata, e nunca levei ao pé da letra dizeres populares e frases feitas, mas reconheço que algumas se aplicam perfeitamente a determinadas situações. Às vezes uma pequena mudança te provoca um sentimento novo, uma sensação de liberdade, de vida... Ter vontade de sair, conhecer pessoas novas, ir a lugares que ainda não foi... Provar sabores ainda desconhecidos de sorvete, se perder em ruas pequenas, subir a escada de descer e descer a escada de subir, correr mais uma vez na areia de pés descalços, fazer uma tatoo de rena com os dizeres: carpe die,  pular na cama elástica do parque infantil, beijar na chuva, ver o Cristo de peto, ir em um show do Nando Reis, me formar e ter um bom emprego, largar tudo em um dia de estresse e ir acampar na serra.
É... exagerei eu sei, mas se começo a pensar nas coisas que sempre tive vontade de fazer e ainda não fiz, não consigo parar... Coisas simples, algumas nem tanto, coisas fáceis, outras não muito, algumas tolas (não para mim) outras que exigem esforço e determinação, mas onde eu comecei isso tudo mesmo?...Ah sim, lembrei! Mudanças! Mudanças que impulsionam uma vontade louca de viver, de fazer tudo àquilo que tem vontade e que por alguma razão ainda não fez, é tão bom quando assim, do nada mesmo você se enxerga a mesma garota que era a um tempo atrás, que vivia sonhando, mas sonhava que vivia, mas que vivia tudo o que lhe era possível, isso é complicado eu sei, mas tem coisas que não são ditas para serem compreendidas, elas simplesmente são ditas...As pessoas, elas entendem se forem capazes.
Tanta falação (falação por falta de palavra adequada) sem sentido, você deve estar se perguntando o porquê disso tudo? Na verdade não há uma razão, um motivo, uma causa, ou tantos sinônimos quanto tu possa encontrar, na verdade a sensação de liberdade não pode ser expressa em palavras, escritas menos ainda... Sentir-se bem é o mais importante, e me alto contradizendo, lembrei-me de uma frase que aprendi ao chegar aqui, frase feita? Não sei dizer, mas é algo que não faz nenhum sentido, mas se tu entendeu o que quis dizer até aqui com esse texto tosco, mas sincero, vai fazer pra ti todo sentido do mundo, eis então: E no fim, o que vale é o que importa...

sábado, 3 de setembro de 2011

Antagonizando o relógio



O tempo não perdoa e o relógio não para de girar, por mais que tu queira eu isso aconteça, ou se fores realmente honesto consigo mesmo vai perceber que tudo que tu poderia querer é que o relógio desse algumas voltas no sentido ante horário. Se teu tempo fosse medido não em horas, minutos ou segundos, mas sim em risadas, choros, abraços, correrias, tapas de leve, bicos, fotos zuadas, momentos de descontração, tu ia querer que esse relógio andasse mesmo pra trás.
Porem, (sempre tem que ter um porem), isso é inevitável, um momento, por mais importante e feliz que ele tenha sido nunca será vivido duas vezes, não seria a mesma coisa, não teria a mesma graça, o mesmo sabor de diversão, melhor mesmo que sejam assim, uma vez só, porem, e aqui está o porem mas uma vez, esses momentos te acompanham pra sempre mesmo que as pessoas que viveram ele contigo já não estejam presentes em tua vida. O teu relógio vai continuar mantando as horas, os minutos e os segundos de cada dia teu, o tempo é irreversível...

Tu podia ao menos projetar teu tempo para o futuro, num mundo de escassez, evitar o desperdício é fundamental, então pense em tudo que tu viveu, e viva tudo novo de novo, não vai ser a mesma coisa, POREM isso não significa que não possa ser infinitamente melhor.